O prefeito Renato Casagrande retornou aos trabalhos na prefeitura nesta sexta-feira(10), depois de cumprir agenda oficial em Brasília durante a semana. Um dos primeiros atos, após o retorno, foi a assinatura do Decreto de Situação de Emergência em função dos prejuízos causados pela severa estiagem que atinge o município e que provoca prejuízos no setor de grãos, pecuária, abastecimento de água e na produção de peixes. 

O gestor municipal tem o embasamento para a assinatura do Decreto de Situação de Emergência em laudos que apontam prejuízo econômico superior a R$ 63 milhões. Para a assinatura do Decreto, foram apresentados ao prefeito o laudo social apontado pela Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social, laudo que aponta o prejuízo público, tendo em vista os investimentos feitos para combater o déficit hídrico, e realização de ações como abertura de bebedouros, além do parecer técnico da Coordenadoria de Defesa Civil do município. “Os prejuízos causados neste ano pela estiagem são mais significativos que no ano passado”, lembrou o coordenador Gilson Bauer da Defesa Civil municipal.

O decreto de emergência para o território do município de Bozano, é válido por 180 dias, e após a assinatura do Chefe do Executivo, foi enviado para publicação no diário oficial do Estado, o que deverá ocorrer até a próxima segunda-feira(13). 

“Para além dos prejuízos econômicos com quebra na produção agrícola, leiteira e de peixes, também já temos problemas no abastecimento de água para a população, o que faz com que tenhamos que racionar água em pelo menos dois poços da cidade por duas horas diariamente, já há falta de água para abastecimento do rebanho e as perdas nas lavouras são significativas. Aguardamos agora a homologação do Estado para que possamos receber auxílio no sentido de atender as necessidades da população, especialmente de pequenos agricultores”, disse Renato Casagrande. 

A assinatura do Decreto de Emergência no gabinete do prefeito Casagrande, contou com a presença do coordenador da Defesa Civil do município Gilson Bauer e do secretário de Finanças e Orçamento José Emílio Stumm. 

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